domingo, 30 de agosto de 2009

Fernando Guitarra

Seriam necessários muitos posts para as histórias de quase trinta anos de amizade entre nós e mais outros tantos para apresentar o talento do Fernando. Segue aqui uma palinha... tem outras no You Tube.





terça-feira, 25 de agosto de 2009

Para as meninas que estão precisando de colo...



Milágrimas
(Alice Ruiz e Itamar Assumpção)


Mulher,
em caso de dor ponha gelo
mude o corte de cabelo
mude como modelo
vá ao cinema dê um sorriso
ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo

se amargo foi já ter sido
troque já esse vestido
troque o padrão do tecido
saia do sério deixe os critérios
siga todos os sentidos
faça fazer sentido
a cada mil lágrimas sai um milagre

caso de tristeza vire a mesa
coma só a sobremesa coma somente a cereja
jogue para cima faça cena
cante as rimas de um poema
sofra penas viva apenas
sendo só fissura ou loucura
quem sabe casando cura ninguém sabe o que procura
faça uma novena reze um terço
caia fora do contexto invente seu endereço
a cada mil lágrimas sai um milagre

mas se apesar de banal
chorar for inevitável sinta o gosto do sal do sal do sal
sinta o gosto do sal
gota a gota, uma a uma
duas três dez cem mil lágrimas
sinta o milagre
a cada mil lágrimas sai um milagre
cante as rimas de um poema
sofra penas viva apenas
sendo só fissura ou loucura
quem sabe casando cura ninguém sabe o que procura
faça uma novena reze um terço
caia fora do contexto invente seu endereço
a cada mil lágrimas sai um milagre

domingo, 23 de agosto de 2009

Gíria. Palavrinha estranha...

Eu gosto delas. Não de me expressar com elas, mas poder observar quando atingem seu valor semântico, o limite do significante no máximo de significado é tudo. Trocadilhos bem feitos também têm este poder. Quando o maracanã grita junto “Ah! Eu tô maluco!” é direito de enlouquecer. Um “Já é” afirma a oração. E recentemente fala-se um “Tamo junto”, num sinal de amizade, parceria e confiança. Certeza é que para virar gíria, é preciso passar pela aprovação popular, virar chavão e como já dizia o mestre Itamar Assumpção, abrir porta grande na linguagem. Tem as que morrem. Grilo, cafona, brotinho e papo firme não pertencem ao vocabulário de quem tem menos de trinta.
O que será que vem por aí? Quais são as gírias que vocês conhecem, gostam ou não e quais são faladas só por aí onde vocês moram?



Sorry! Poucas idéias para postagens menos “caretas” (hehehe)!

domingo, 16 de agosto de 2009

Novidade no mundo...

Quem assistiu Capitu na TV vai se lembrar de cara!

Quase novidade paulista...

É que a Céu já está um tempinho por aí. Aqui ela manda ver com Bob Marley!

Novidade carioca. Da boa!

Esta menina promete e vai dar trabalho... Ela é produzida pelo Rodrigo Vidal, irmão da Rê, e já toca direto nas rádios daqui.

sábado, 15 de agosto de 2009

Fotografia é sempre passado. Acontece no presente. Mas é no futuro que nos pega.



de camiseta, na ponta esquerda




Dauro publicou. Aline também. Fiquei com vontade.

Neste dia - década de 70 - , eu fui pela primeira vez ao centro do Rio. Carnaval na Rio Branco e depois o baile em São Januário, no Clube de Regatas Vasco da Gama.
Encontrei esta foto ano passado numa página do Orkut. Sem eu saber, ficou registrado um dos momentos que sempre esteve nas minhas memórias emotivas e mais antigas. Pelo Rio, pelos amigos, pela infância no interior do Estado e por uma felicidade imensa! Até hoje os dias de folia me embriagam de alegria.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pra começar Louis Armstrong e Danny Kay

Louis. Cortázar escreveu sobre ele depois de um concerto em Paris: “...os cronópios do palco saltam vários metros em todas as direções, enquanto os cronópios da sala se agitam entusiasmados nas poltronas, e os famas, vindos ao concerto por erro ou porque era preciso ir, ou porque custa caro, se entreolham com um ar estudadamente amável, mas naturalmente não entenderam coisa alguma, lhes dói a cabeça que é um horror e em geral gostariam de estar em casa escutando a boa música recomendada e explicada pelos bons locutores, ou em qualquer parte a vários quilômetros do teatro dos Champs Elysées.”

Quem não leu, pega pra ler os "História de Cronópios e Famas" e "Valise de cronópio" – da onde tirei este texto.

Um obra em movimento

Um Puxadinho é uma obra em movimento (tks! Caetano). Como é que pode ficar parado tanto tempo? Porque não estava. Ele foi passear vagamente pelos blogs dos amigos – alguns nem conheço pessoalmente o blogueiro ou blogueira, como queiram, mas quando se conhece pela palavra, ainda mais escrita, se conhece é muito -. Não vou deixar de visitá-los, pois é dali que também me alimento da sabedoria rápida , curta e cortante deste mundinho virtual. Como a vida do lado de fora é mais importante, pretendo rever e conhecer estes parceiros logo. Ao vivo e em cores. Um beijo para Dauro, Aline, Ana Luckman, Márcio , Ner, Nei Lopes, e os outros por onde passei rapidamente.

Opa! Já falei demais. Isto é pra dizer voltei a trabalhar na construção do velho Puxadinho. Endereço novo, igual nas ironias e verdades (??!!), mas talvez diferente no conteúdo: mudou a internet, as ferramentas e as possibilidades da rede 2:0. Tô ferrado, já que não sei trabalhar com a maioria delas e vou penar pra aprender, pois não dá pra não interagir sem áudio e vídeo. Farei o possível. My best sem ser besta!

Por favor, não esperem tanta assiduidade como antes. O tempo é curto e precioso e as palavras escritas não podem se enganar na gramática, semântica e sentido. Todavia todo mundo erra. Quando acontecer, farei as correções necessárias. Escreverei o necessário e quando tiver precisão.

Sejam bem vindos e sintam-se em casa! Desculpa a poeira da obra, mas puxadinhos são assim mesmo: uma hora é na sala, outra hora nos quartos, pode ser na cozinha, banheiro, não importa. A casa vai crescendo pra todos os lados.